Ouvi
alguém dizer que os escoteiros tem o hábito de, ao fim do dia, antes de se
deitarem, falarem pra si mesmos: ‘eu me acuso’, e citarem, uma a uma, todas as
más atitudes que acreditam ter praticado naquele dia.
Assim,
relembram cada uma delas.
Certamente a ideia é tomar alguma atitude a respeito
desses erros. Mas convenhamos, o simples fato de reconhecer os erros já é
louvável.
Reconhecer
o (próprio) erro nada tem de fácil, corriqueiro ou agradável. Fechar os olhos
para ele, isso, sim, é mais comum do que se possa pensar.
Quando
o profeta Natã repreendeu a Davi por seu pecado referente a Bate-Seba (2 Samuel
12), temos mesmo a impressão de que a consciência do rei estava absolutamente
tranquila!
Ele,
Davi, é surpreendido quando o profeta lhe revela que o homem (cruel) é ele
próprio!
Só
então cai a ficha. Só então seus olhos se abrem e ele, finalmente, se da conta
do crime gravíssimo que praticou!
No
salmo 32:3-4 Davi descreve o sofrimento por guardar consigo o pecado que
cometera.
Salmos
32:3
Enquanto calei os meus pecados, envelheceram os meus ossos pelos meus
constantes gemidos todo o dia.
|
Salmos
32:4 Porque
a tua mão pesava dia e noite sobre mim, e o meu vigor se tornou em sequidão
de estio.
|
Além
de não alcançar perdão (que é o pior de tudo), quem não reconhece os erros que comete não pode corrigi-los e, certamente, continuará a praticá-los.
Afinal, se não estou errado vou mudar o que? Por
quê?
É
pouco provável que apareça um profeta na casa da gente pra nos abrir os olhos.
Nesse caso, para o nosso próprio bem, é sempre bom batermos um papo com nossas
consciências.
Que
tal desenvolver o bom hábito dos escoteiros de, corajosamente, todos os dias, encarar-se
a si mesmo e... ‘acusar-se?!’
Ou
melhor: Confessar tudo, sem meias palavras, àquele que perdoa pecados
e nos dá força para vencê-los!
"Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar todos os pecados e nos purificar de qualquer injustiça". I João 1:9.
Geovani.
Nenhum comentário:
Postar um comentário