Terminada a competição de tiro ao alvo os
atletas se posicionaram para a premiação. Os três melhores colocados subiram,
cada um, ao local do pódio que lhe convinha.
Foi então que a confusão se
iniciou. Um dos competidores, que não havia acertado um único tiro no alvo,
queria receber o troféu.
Todos tentavam lhe explicar as normas e regras do torneio. Mas ele não queria ouvir. Nem precisava! Ele as conhecia. Cada linha, parágrafos e exceção do regulamento. O que ele
queria, e era só isso que aceitava, era o troféu.
Questionado por qual motivo se considerava
mais merecedor do prêmio que os vencedores, respondeu que seu esforço havia
sido maior!
Argumentou que os outros atletas eram mais disciplinados.
Dedicavam-se ao treinamento havia muito mais tempo que ele. E que nos últimos
meses, especialmente, passavam horas e horas todos os dias trabalhando no aperfeiçoamento
da técnica e melhoria da precisão de seus tiros!
Ele, por outro lado, chegou à competição
totalmente despreparado. Inclusive fisicamente!
Insistia que o arco tinha-lhe exaurido
completamente. O esforço para empunhá-lo firmemente enquanto puxava aquela
corda, tensionada ao extremo, era sobre-humano!
Mostrou aos juízes suas mãos marcadas e dedos
esfolados devido àquele árduo trabalho.
Como, então, poderiam os outros, que terminaram
o torneio como quem tivesse apenas dado um breve passeio pelo campo serem mais merecedores de troféus que ele que se encontrava totalmente
desgastado?
Moral
da história:
Obstáculo, dificuldade e sofrimento não é mérito. Mérito é vencê-los.
Geovani.
Nenhum comentário:
Postar um comentário